sábado, 29 de maio de 2010

The World's Rubbish Dump

Num lugar que já foi um paraíso tem agora, infelizmente, como cognome a “Lixeira do Pacífico”. Neste momento, toneladas e toneladas de resíduos produzidos pelo Homem são acumulados no litoral da Califórnia e Hawaii devido às correntes marítimas, transformando o que foi outrora um santuário da biodiversidade, num cenário tenebroso, onde a diversidade e quantidade de resíduos superam as dos animais que nele habitam.

Através da figura podemos observar como “O simples bater de asas de uma borboleta pode desencadear um tufão noutra parte do mundo”. Com este estudo verificou-se a influência das marés relativamente ao destino final onde são acumulados os resíduos produzidos em qualquer parte do mundo.


Aproximadamente 1,6 mil quilómetros de costa entre a Califórnia e o Hawaii formam um oceano de plástico, que arrasta consigo tartarugas, golfinhos, peixes, aves, etc. O Pacífico, o maior dos oceanos, é agredido pela humanidade, mesmo onde esta raramente chega. Aqui, plástico, redes e plâncton misturam-se. É perturbadora a forma como estes animais são afectados: os sacos de plástico enrolados na carapaça de uma tartaruga, as redes que envolvem os peixes, golfinhos, tubarões, orcas, e os isqueiros, bóias, escovas de dentes, que servem de alimento para as aves. Toda esta poluição causada pelo Homem é devastadora para este ecossistema, confundindo, criando anomalias e matando estes seres magníficos. Mas afinal, qual será o tamanho exacto desta gigantesca massa de “lixo” que se acumula no Oceano Pacífico? Será que ainda estamos a tempo de remediar esta situação? E os animais? Adaptam-se ou sofrem as consequências?
Alguns aventureiros, investigadores e apaixonados pela natureza e pelo Pacífico, verificaram que, dia após dia, não se avistava uma única área onde não houvesse resíduos, e tão distantes do continente. Como uma imagem pode valer mais do que mil palavras, deixo aqui algumas, que para mim são impressionantes, coisas que nunca imaginei que pudessem ser verdade…

Pedaços grandes de plástico são transformados em casa para os mariscos. Os animais marinhos são enrolados em fios de nylon,os albatrozes apresentam um emaranhado de fios dentro do corpo. “Antes não havia plástico no mar, tudo era comida” (Capitão Charles Moore).
Os animais aprenderam a comer qualquer coisa que encontram pela frente. Numa análise feita a 670 peixes, encontraram quase 1,4 mil fragmentos de plástico. Um gesto despreocupado, uma simples garrafa de plástico esquecida numa praia da Califórnia… muitas vezes esta é devolvida pelas ondas e recolhida, mas grande parte do material de plástico que é produzido nessa região acaba por embarcar numa longa e triste viagem pelo Oceano Pacifico. Os resíduos lançados para os passeios são varridos pela chuva, entram nas galerias fluviais das cidades e chegam até o mar.

Considero este tema um pouco “pesado”, mas gostaria que o mundo inteiro soubesse o que estamos a fazer com o tipo de vida que levamos, através do aumento do consumo de produtos descartáveis, cada vez mais frases do tipo “o meu anterior frigorífico durou 20-30 anos e agora os novos nem 5 duram..” estão na boca dos “mais velhos”.
É urgente mudar o nosso comportamento, a nossa forma de pensar, se queremos sobreviver.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Animals save the planet

Uma vez que, dois dos meus interesses são os animais e o ambiente, não há nada como ver a integração entre ambos. Como tal, dou-vos a conhecer um link com vários mini-vídeos, onde os animais ajudam a detectar o que está errado em muitas das nossas atitudes diárias.

http://www.animalssavetheplanet.com/media/swf/design_video.swf?vidNumber=1